segunda-feira, 6 de junho de 2011

As propostas de divisão de estados no Brasil

Olá estudante,

como havia comentado com voces existem diversas propostas de divisão de estados no Brasil, porém algumas estão com a possibilidade bastante remota de entrar em vigor. O link abaixo mostra de maneira dinâmica como era o Brasil e como pode ser. Lembrando que tudo é política e que estas divisões estão nesta regra.


http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/estados-brasil/

quarta-feira, 2 de março de 2011

Capitalismo e Espaço geográfico

Num primeiro momento da História da humanidade, a natureza determinava a sobrevivência e a mobilidade do homem sobre a Terra. O desenvolvimento técnico e a construção de instrumentos de trabalho tornaram possíveis a transformação da natureza e a produção dos elementos vitais ao ser humano, abolindo a necessidade dos freqüentes deslocamentos. Na medida em que tornaram as comunidades sedentárias surgiram as noções de propriedade da terra. A partir de então, o progresso técnico tornou-se cada vez mais freqüente. O uso da metalurgia e da cerâmica constituiu outro passo decisivo para o desenvolvimento das comunidades. O comércio foi outra importante atividade humana que contribuiu para o aprofundar as transformações espaciais.

Capitalismo e renascimento comercial

A partir dos séculos XV e XVI, a expansão da rede comercial incorporou e provocou o desenvolvimento tecnológico. As invenções da caravela, da bússola e do astrolábio criaram novas possibilidades de navegação a longa distância. Foi o momento da transição do feudalismo para o capitalismo. O feudalismo apoiava-se numa relação social definida pela dependência entre senhores e vassalos, no trabalho servil, numa economia rural que tendia à auto-suficiência e num sistema político descentralizado. No capitalismo, as empresas especializam-se na produção de um determinado produto, possibilitando o intercâmbio de diferentes mercadorias. O Capitalismo comercial inaugurou, assim, o comércio em larga escala e intercontinental, integrando América, África, Europa e Ásia. O uso da pólvora foi fundamental para a submissão dos povos que compulsoriamente se viram integrados à nova ordem econômica européia. O Mercantilismo, doutrina econômica e política do capitalismo comercial, criou as bases de uma nova geografia européia e mundial. Fortaleceu a unificação territorial a partir de um governo centralizado, dando origem aos Estados Nacionais europeus. Ao mesmo tempo em que se desenvolvia o comércio em larga escala, ocorria o desenvolvimento da manufatura, em substituição às corporações de ofício remanescentes do período feudal

A revolução industrial

A mais profunda transformação espacial ocorreu com a introdução da indústria moderna na Inglaterra, que marcou o início do Capitalismo industrial. Tudo isso modificou as relações sociais e territoriais, difundiu cultura e técnica, aprofundou a competição entre os povos, concentrou a população no espaço urbano e provocou o crescimento cada vez maior das cidades. Com a invenção da máquina a vapor, em 1769, a produção industrial teve grande impulso. Nas fábricas, os trabalhadores eram obrigados a trabalhar no ritmo definido pelas máquinas. Outra parte da mão-de-obra disponível foi requisitada para o trabalho nas mina de carvão. Ao mesmo tempo, estabeleceu a divisão internacional do trabalho entre os países industriais e as regiões fornecedoras de produtos agrícolas e minerais. Do ponto de vista geográfico, intensificaram-se cada vez mais as relações entre territórios distantes, assim como intensificou-se o fenômeno da urbanização.

Revolução industrial e urbanização

O capitalismo comercial já havia modificado a estrutura e o papel das cidades e o modo de vida urbano. Na cidade desenvolveram-se a produção artesanal e a manufatureira. Com o capitalismo industrial, a população urbana passou a crescer mais do que a rural. A revolução industrial provocou ainda uma revolução agrícola, com a produção de instrumentos para o trabalho na terra e com a modificação do sistema de propriedade e de organização de trabalho no campo. O trabalho agrário, cada vez mias especializado e menos de subsistência, obrigou o agricultor a complementar as suas necessidades, comprando outros produtos no mercado urbano. A dinamização da economia e a intensificação dos intercâmbios comerciais exigiram a ampliação das vias de comunicação que, ao convergirem para as cidades, estimularam ainda mais o seu crescimento. Um novo meio de transporte revolucionou os meios de comunicação: o ferroviário. Isso possibilitou o aparecimento de novas regiões industriais na Europa, e cada vez mais novos produtos foram colocados no mercado. Essa fase caracteriza o que se convencionou chamar de Segunda Revolução Industrial. Enquanto a indústria inglesa mantinha, em grande parte, os equipamentos e maquinários tradicionais, os novos países que industrializavam na Europa ( como Alemanha ) e em outras regiões do mundo (como os Estados Unidos e o Japão) incorporavam as novas tecnologias e instalavam suas indústrias em consonância com as novas infra-estruturas de transporte e energia, tornando-se, neste sentido, mais competitivos.

O capitalismo monopolista

Nesta Segunda fase da revolução Industrial, o desenvolvimento da industrialização em outros países e a aplicação de novas tecnologias à produção e ao transporte modificaram profundamente a orientação liberal. Boa parte das indústrias passou a contar com a participação do capital bancário ou financeiro. No final do século XIX, a fusão entre o capital industria e o financeiro, e mesmo a fusão entre indústrias, levou ao aparecimento de empresas gigantescas, com alto nível de tecnologia. A concorrência, que levava a uma diminuição das taxas de lucro, foi driblada pela instituição do monopólio e de acordos econômicos entre empresas do mesmo ramo. O capital monopolista criou os truste, associações de várias empresas que controlam todas as etapas da produção de uma mercadoria, desde a extração da matéria-prima. Criou também os cartéis, acordos entre empresas, que estabelecem os preços de seus produtos, o volume de suas produções e dividem o mercado consumidor entre si.


Imperialismo e disputas geográficas

Na segunda metade do século XIX, nos países industrializados, a ampliação da capacidade de produção havia atingido o limite de consumo de seus mercados tradicionais. A continuidade do processo dependia da conquista de novos consumidores e de novas fontes de matérias-primas. Pouca regiões do mundo ficaram imunes ao assédio das potências, determinadas a assegurar e alargar as suas áreas de influência, imprescindíveis ao abastecimento de suas indústrias com matérias-primas e ampliação do mercado de consumo de seus produtos. O mais vasto império colonial foi constituído pela Inglaterra. O Japão conquistou a Coréia, ocupou a Manchúria e Formosa. Os Estados Unidos, por intermédio da Doutrina Monroe, cujo princípio resumia-se no slogan "A América para os americanos", sinalizaram a área prioritária de sua expansão: todo o continente americano. A França, importante potência européia, conquistou Marrocos, Argélia, Tunísia, Mauritânia, Senegal e outros países africanos. A África foi o continente mais marcado pela ocupação imperialista. Seu território foi dividido entre as nações européias, sem que respeitassem os espaços comunitários e as diferenças culturais. Além da resistência interna à ocupação, muitos dos territórios ocupados por um país eram disputados por outros, originando uma situação de permanente tensão internacional durante a fase imperialista. De fato, o acirramento da disputas interimperialistas condicionou a deflagração das duas maiores guerras ocorridas em toda a história da humanidade: a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, e a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945.



A Primeira Guerra Mundial

O aprofundamento das rivalidades entre os países imperialistas levou as nações a criarem um forte sistema de alianças. Em 1882, Itália, Alemanha e Áustria-Hungria formaram a Tríplice Aliança e, em 1907, Reino Unido, França e Rússia estabeleceram a Tríplice Entente. Os territórios ocupados pelo Império Otomano passaram a ser uma nova frente de disputa imperialista, entre o expansionismo do Império Austro-húngaro e o nacionalismo da Sérvia, que contava com o apoio da Rússia. O assassinato de Francisco Ferdinando foi interpretado pelo império Austro-húngaro como uma agressão sérvia e foi o fato decisivo para o estopim da Primeira Guerra Mundial. A Primeira Guerra causou profundas transformações no mundo no início do século XX. Os países europeus, que tiveram suas plantações arrasadas e sua industrialização interrompida, passaram a depender basicamente dos EUA para se abastecer e se organizar economicamente. Os EUA declararam guerra à Alemanha em 1917.Em julho de 1918, as tropas da Rança, da Inglaterra e dos Estados Unidos realizaram uma investida decisiva, obrigando à capitulação da Áustria, da Bulgária e da Turquia. A guerra para a Alemanha só terminaria meses depois, com a abdicação do kaiser alemão e com a rendição incondicional desse país. O Tratado de Versalhes impôs à Alemanha uma situação arrasadora, pois, além das indenizações de guerra que minguaram por mais de uma década sua economia, esse país teve que renunciar a todas as suas colônias e ceder a sétima parte do seu território a outros países da Europa. As fronteiras definidas pelos tratados pós-guerra eram instáveis. Os conflitos entre as diversas nacionalidades que compartilhavam o mesmo espaço nacional geraram uma instabilidade permanente, com graves conseqüências para a geopolítica do mundo atual.



Socialismo- transformações históricas e espaciais

A Revolução Russa rompeu em parte com as relações entre a sociedade e o espaço que caracterizaram o capitalismo até aquele momento. Modificou o regime de propriedade, as formas de produção e comercialização de mercadorias e redefiniu novas relações de poder. A instauração do sistema socialista na Rússia socialista constituiu a primeira grande ruptura e ameaça à supremacia do capital internacional. A transição entre os dois sistemas econômicos durou aproximadamente uma década. A partir de 1928, foi lançada a base que seria a principal característica do sistema socialista: a planificação da economia. Todo o sistema de produção e de organização do espaço geográfico passou a ser definido pelo planejamento do Estado. Houve a estatização dos meios de produção e das cooperativas agrícolas. A planificação industrial privilegiou a indústria de base. O objetivo era eliminar, ou diminuir ao máximo, a dependência de importação d equipamentos e matérias-primas industriais. Quando a indústria soviética atingiu um elevado grau de produção, capaz de alimentar outros setores industriais, especialmente o de bens de consumo, a aproximação da Segunda Guerra, assim como a pretensão soviética de expandir sua influência mundial, obrigaram a URSS a privilegiar os investimentos em pesquisa e produção armamentista. Mesmo após a guerra, essa política não sofreu alteração.

Taylorismo e fordismo – o processo de produção americano

No início do século XX, surgiram nos EUA duas importantes revoluções no processo produtivo, com a adoção de dois métodos de organização de trabalho: o taylorismo e o fordismo. O objetivo do taylorismo era atingir a máxima eficiência no processo produtivo com maior economia de tempo. O Taylorismo consistia na sistematização e padronização do trabalho, por meio de uma definição precisa do modo como cada uma das etapas da produção deveria ser realizada e do tempo que deveria ser dispendido em cada uma delas.

Henry Ford criou o processo de fabricação por meio da linha de montagem. O fordismo levou ao extremo a especialização do trabalho. Cada operário passou a executar uma ou duas operações sem sair de seu setor. Esse método também foi estendido e generalizado aos outros setores de produção. O fordismo e o taylorismo adaptaram o trabalho humano ao da máquina, transformando-o em uma engrenagem a mais e complementar à linha de montagem. A permanência do operário na fábrica foi substituída pela rotatividade freqüente. O modelo de produção implantado por Henry Ford foi fundamental à instalação de unidades de produção em outras regiões do mundo, onde a fabricação de mercadorias baseada na montagem em etapas não exigia, em princípio, qualificação de boa parte da mão-de-obra. O aumento da produtividade com a racionalização do trabalho, advinda do taylorismo e do fordismo, mostrou-se surpreendente, indo de encontro às necessidades das empresas capitalistas de aumentarem também os seu lucros.


A grande crise mundial


Ao mesmo tempo em que algumas empresasse associaram para alargar a sua capacidade de produção e competitividade, várias instituições financeiras começaram a participar diretamente da atividade industrial, através da formação das Sociedades por ações. Com o capitalismo financeiro, houve o início da fusão entre o capital industrial e o capital bancário. O correu uma extrema concentração de capital num número menor de empresas. É por essa razão que a fase do capitalismo financeiro é também chamada de fase do capitalismo monopolista. No início do século XX, a Bolsa de Nova York era o principal centro de investimento internacional. O volume de negócios realizados diariamente dava a impressão de que nada mais poderia deter o ritmo desenfreado do desenvolvimento capitalista. Mas o capital investido na produção não foi acompanhado pelo crescimento do mercado de consumo. Esse descompasso entre a superprodução desordenada e a ausência de consumidores com capacidade para absorvê-la ocasionou a grande crise 1929.

NEW DEAL


O período subseqüente à crise de 1929, conhecido como a depressão dos anos 30, obrigou os países a repensarem suas políticas econômicas. O New Deal, como ficou conhecido o programa implantado por Roosevelt. Estado não deveria limitar-se a regular as questões de ordem socioeconômica e política. Ele devia ser um planejador que dava as diretrizes, fixava as metas, estimulava este ou aquele setor da economia, de acordo com a conjuntura que se esboçava a cada momento. O modelo de Estado planejador implantado pelos EUA foi seguido por outros países europeus que, no final da década de 30, já haviam retomado o desenvolvimento. Mas em 1939 eclodiu a Segunda Guerra Mundial, que envolveu os países mais ricos da Europa, arrasando a economia desse continente.

Segunda Guerra Mundial

Já no final da Primeira guerra Mundial, as condições objetiva para a deflagração de uma nova guerra haviam sido criadas. A implantação do socialismo e sua consolidação Na URSS, os acordos de Paz, a crise de 1929, e a intensificação do nacionalismo- condição básica ao desenvolvimento dos partidos nazista e facista- criaram uma instabilidade permanente no continente europeu. Hitler contestou a ordem mundial definida pela Primeira guerra e formou com a Itália e o Japão uma nova aliança militar, conhecida como EIXO. Em 1938, a Alemanha ocupou a Áustria e em 1939, quando a o exército alemão invadiu a Polônia, os Aliados declararam guerra à Alemanha As forças do Eixo tiveram significativo avanço nos dois primeiros anos de guerra. No final de 1941, os Estados unidos e a URSS entraram na guerra ao lado das tropas aliadas. Em maio de 1945, quando o exército soviético ocupou Berlim, a Alemanha se rendeu incondicionalmente. Terminada a Guerra, os países europeus estavam falidos, as suas cidades, destruídas e a produção industrial e agrícola, totalmente desorganizada.

domingo, 23 de janeiro de 2011

MATRÍCULA E RENOVAÇÃO PARA TURMA DE 2011

PRÉ-VESTIBULAR COMUNITÁRIO ALMIRANTE NEGRO - RIO DE JANEIRO

MATRÍCULAS 2011 - DIVULGAÇÃO


HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO PRÉ - VESTIBULAR COMUNITÁRIO:

Segunda à Sexta de 18:20 às 21:50 Horas e Sábado das 08:00 às 15:00 Horas

MATRÍCULA E RENOVAÇÃO PARA TURMA DE 2011


25/01/2011(TERÇA)
27/01/2011(QUINTA) – 18 às 21 HORAS
29/01/2011(SÁBADO) - 9 às 14 HORAS
01/02/2011(TERÇA)
02/02/2011(QUARTA)
03/02/201(QUINTA)
04/02/2011(SEXTA) – 18 às 21 HORAS
05/02/2011(SÁBADO) - 9 às 14 HORAS

INÍCIO DAS AULAS: 14/02/2010

MAIORES INFORMAÇÕES PELO E-MAIL pvcalmirantenegro@yahoo.com.br

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

BRIC_Geografia

Olá estudantes,

na última aula conversamos sobre a China e comentei rapidamente sobre o BRIC. Com isto, a Yndiara indicou um texto sobre o Brasil dentro deste "bloco". Segue o texto abaixo!


Internacionalização do Brasil é a maior entre os Brics

Apesar da forte expansão da China nos últimos anos, o Brasil lidera o ranking de economia mais internacionalizada entre os países do Bric (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China). Até o ano passado, o estoque de investimento estrangeiro direto (IDE), que inclui tudo que entrou no País ao longo do tempo, somava 25% do Produto Interno Bruto (PIB) - acima dos números de Rússia (21%), Índia (13%) e China (10%).

Os dados constam de levantamento feito pelo economista Antonio Corrêa de Lacerda, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com dados da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad). "Os números mostram que o Brasil tem uma base instalada maior que a dos nossos concorrentes. Mais de 400 das 500 maiores empresas transnacionais operam no País", destaca Lacerda. "Seguindo essa linha, deveríamos ter uma inserção internacional mais qualificada, já que essas empresas exportam e controlam 2/3 do comércio internacional."

Na opinião de especialistas, no entanto, a posição atual no ranking de internacionalização pode se alterar rapidamente. Nos últimos anos, o volume de investimento estrangeiro no Brasil tem sido quase três vezes menor que o verificado na China, principal destino dos investidores entre os Brics. No ano passado, por exemplo, os chineses receberam US$ 95 bilhões e o Brasil, US$ 26 bilhões, segundo o estudo.

"Nossa internacionalização ocorreu quando tínhamos uma taxa de câmbio civilizada. Hoje ficou caro investir no Brasil por causa do dólar", afirma o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Ele comenta que boa parte dos recursos que ingressam no País destina-se a setores ligados a commodities, comércio e logística. "Para a indústria de manufatura, vem pouca coisa ou quase nada."

Fonte: Estadão

Att,
Prof.Gustavo Azevedo.

Apostilas

Olá estudantes,

o Carlos (estudante) encontrou na internet um link que disponibiliza centenas de apostilas em pdf. No final do quadro com as apostilas em pdf existem números que apresentam mais apostilas.

Vale a pena dar uma olhada e baixar!

Link:

APOSTILAS

domingo, 29 de agosto de 2010

Simulado de Geografia

Caros estudantes,

segue um simulado de Geografia para baixar!

Primeira parte: AQUI!

Segunda parte: AQUI!

Abraço, Gustavo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

FARC: posições

Caros estudantes,

a Rebeca solicitou que colocasse um texto que ela achou na internet muito pertinente sobre as FARC e gostaria que todos tivessem acesso através do Blog do Pré. O texto que a Rebeca recomenda é uma posição a respeito das FARC contrária a grande mídia (Tv's abertas, grandes jornais, revistas semanais populares,etc). Com isto, coloquei mais uma posição parecida com a primeira e as duas últimas são posições distintas.

Coloquei fragmentos dos textos, mas ao final de cada um há um link do texto na íntegra.

Grande abraço e boa leitura!

Obrigado Rebeca pela contribuição!

FARC: 40 anos de História

Direto das selvas da Colômbia, correspondente brasileiro analisa a insurgência mais antiga da América.

Por Yuri Martins Fontes, para a revista Reportagem*

Após a grande crise de 1929, pela primeira vez o mundo passou a enxergar de outro modo o liberalismo ortodoxo, doutrina capitalista que vigorava inabalável desde o século XIX. Começou a se cogitar, a partir de então, a intervenção do Estado na economia, de forma a minimizar as conseqüências da grande quebra iniciada nos Estados Unidos. Eram necessárias atitudes urgentes que pudessem responder aos interesses das fragilizadas burguesias nacionais dos países dependentes.

Na América Latina, grandes representantes deste giro histórico foram Cárdenas, no México, Perón, na Argentina e Vargas, no Brasil. A nacionalização do petróleo e o investimento industrial foram importantes pautas deste amplo movimento. Na Colômbia, entretanto, o grande poder da ala conservadora, alinhada com o expansionismo estadunidense, impediu que reformas progressistas tivessem lugar.

Em 1948, a situação de ingerência externa por parte de multinacionais chega a tal ponto, que os ditos "liberais", aliados aos pequenos grupos socialistas de então, iniciam uma guerra civil contra o governo conservador. As primeiras etapas deste conflito armado podem ser conhecidas através do realismo fantástico da grande obra de Gabriel García Marques "Cem Anos de Solidão".

Após 16 anos de luta guerrilheira e a conquista de algumas reivindicações políticas, os liberais tentam frear os avanços políticos, ao perceber o avanço das forças aliadas socialistas que se acelerava além do esperado sob a influência do triunfo revolucionário cubano. Traem, então, o acordo com as esquerdas, passando para o lado conservador.

Em 27 de maio de 1964, dezenas de milhares de soldados são enviados para o povoado de Marquetália para reprimir 48 camponeses comunistas rebelados, que fogem para as selvas e montanhas. Esta data é tida como a fundação da maior e mais antiga guerrilha da América, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). Em 40 anos, aquela meia centena de revoltosos comandados por Manuel Marulanda – o histórico líder máximo conhecido como Tiro Certo – se transformou em um grupo político armado com quase 30 mil homens, divididos em 60 frentes guerrilheiras e agindo em todo o território nacional.

Em julho do mesmo ano, é realizada uma assembléia de guerrilheiros, em que se define um programa agrário que daria a primeira bandeira para os revolucionários, que deixam de ser apenas combatentes camponeses para pregar, sob uma visão mais ampla, a luta pelo poder político para todo o povo.

Neste contexto de repressão total, ainda em 1964 surgem outros grupos revolucionários com distintas formas de organização e diferentes concepções ideológicas, como o Exército de Libertação Nacional (ELN), de orientação guevarista, e o Exército Popular de Libertação (EPL), com origem nas concepções da Revolução Chinesa.

É também desta época o aparecimento de bandos oriundos da desestruturação das guerrilhas liberais, que já sem razão para existir e lutar passam a praticar a pilhagem da população civil. Algum tempo depois, estas quadrilhas são recrutadas por poderosos coronéis latifundiários da região, dando início aos primeiros grupos paramilitares. Os chamados "paracos" atualmente prestam serviços também às corporações multinacionais e aos cartéis do narcotráfico.

Desde há alguns anos atrás, com a intervenção estadunidense batizada de Plano Colômbia, as possibilidades de paz no país se tornaram muito distantes. Após várias tentativas de negociações por parte do anterior governo liberal de Pastrana, o atual presidente Uribe, ligado às elites agrárias e íntimo aliado do grande Império do Norte, busca no confronto sangrento a solução para exterminar os grupos revolucionários comunistas, sem atentar à triste realidade social do país, com mais de 60% da população afundada na pobreza. Cartazes espalhados pelo país explicitam o trágico vivido: "Plan Colombia, los gringos ponen las armas, Colombia pone los muertos".

O interior da nação andina é hoje uma terra sem lei, onde predomina o medo e o mistério. Freqüentemente, milícias paramilitares efetuam emboscadas e genocídios em estradas e povoados rurais. E apesar da violência destes grupos fascistas, ao fim de 2003, Uribe fechou um acordo bastante suspeito, de rendição e anistia, com o maior grupo paramilitar do país, as Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), que possui cerca de 5.000 mercenários. Segundo informações que obtive no boca a boca entre o povo, os soldados deste grupo são os mesmos do exército, disfarçados apenas por um broche com a insígnia da AUC.

Sequer mudam de uniforme. Desta forma, o governo fica mais à vontade para executar tarefas pouco populares – como o massacre de povoados inteiros e a eliminação de supostos "amigos" dos guerrilheiros.

(...)
Ainda que possamos conhecer algo através dos jornais, em geral as informações que nos chegam são parciais e superficiais, já que estão comprometidas ideologicamente com os detentores do grande capital do país – como se passa em geral com a grande imprensa suja. Desta forma, não lhes é interessante de tratar dos motivos que levam um povo à insurgência. Esta mesma desinformação leviana pode ser observada nos noticiários acerca de quaisquer conflitos subversivos, tais como o MST ou o EZLN.

(...)
O governo oficial é apoiado pelos EUA com armas, dinheiro, helicópteros, treinamento militar e até mesmo com o despejo de substâncias químicas nas selvas do país, regiões onde se ocultam os guerrilheiros. Já circulam pela internete fotos de camponeses deformados atingidos pelos venenos das fumigações. Vale dizer que estes rios contaminados nascem nos Andes e vêm desaguar na Amazônia brasileira. Deste modo, uma catástrofe ecológica já pode ser prevista em curto prazo, caso não se enfrente diretamente o uso de armas químicas por parte do grande irmão.

(...)
Grande parte dos guerrilheiros farianos é composta de camponeses pobres cuja miséria lhes levou às fileiras rebeldes. Lá aprenderam a ler e a lutar.

Outros, com mais formação, vêem nas FARC a única chance de mudanças políticas no país. Estes preparam-se para os cargos de comando, estudando tanto a Política, como a Psicologia e a Economia. Inclusive, fator de grandes elucubrações atualmente, é o financiamento das FARC. Segundo as palavras do próprio Comandante do Secretariado Geral das FARC, Raúl Reyes:

"as FARC são um exército do povo que se nutre da economia do país, que é o petróleo, o café, as esmeraldas, o gado, o algodão, a coca e a papoula. Assim as FARC cobram um imposto àqueles capitalistas que tenham mais de um milhão de dólares, independentemente da proveniência de seus capitais. Não perguntamos ao empresário das transportadoras se seus caminhões foram comprados com dinheiro do narcotráfico. As FARC não têm cultivos, não negociam com narcóticos, não vendem favores aos narcotraficantes. As FARC subsistem da economia do país, apesar da campanha encabeçada pelos EUA que tem por fim desacreditar-nos, mostrar-nos não como uma organização revolucionária, mas como narcotraficantes, agora narcoterroristas. Mas é normal que os EUA façam isso, pois são nossos inimigos e, portanto, fazem o que devem fazer".

E embora os EUA tenham cogitado a intervenção direta no território sul-americano, ainda não tiveram forças políticas para executá-la, graças talvez ao despreparo e barbáries deste atual governo. Contudo, o candidato Kerry já acenou com o perigo, afirmando em campanha que Bush "se preocupa demais com o Oriente Médio" e que "mal conhece a América Latina". Que a ignorância geográfica presidencial estadunidense perdure tanto quanto a humana.

Yuri Martins Fontes é filósofo e engenheiro. Publicado na revista Reportagem , da Oficina de Informações, no mês de julho de 2004.
Texto na íntegra: http://www.consciencia.net/2004/mes/07/farc-40anos.html
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PELA PAZ DEMOCRÁTICA COM JUSTIÇA SOCIAL

* Ivan Pinheiro

A América Latina é palco de uma intensa luta de classes, antagonizando forças populares dispostas a aprofundar mudanças sociais e as oligarquias associadas ao imperialismo, sobretudo o norte-americano.

Numa dessas viagens, fui convidado a conhecer presencialmente a mais antiga e importante organização insurgente do continente: as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP), que há 46 anos luta nas montanhas pela libertação nacional e pelo socialismo na Colômbia. A organização foi criada em função de uma necessidade objetiva de os camponeses colombianos defenderem seus pedaços de terra, suas casas e suas famílias da violência do Estado e de milícias a serviço do latifúndio.

(...)
Ficarão para sempre em minha memória os diálogos que mantive com os jovens guerrilheiros e guerrilheiras que conheci e as fotografias que não pude tirar do trabalho dos camponeses, das creches, escolas e postos de saúde criados e mantidos pelo “Estado” guerrilheiro em seu território, do cotidiano do acampamento.

(...)
Aos EUA, não interessa a solução do conflito, para poder justificar a “guerra contra o narcoterrorismo”, que lhe permite manipular a opinião pública para reinstalar a Quarta Frota, criar mais sete bases militares na Colômbia, dar um golpe em Honduras, botar milhares de soldados no Haiti e agora na Costa Rica e firmar acordos militares com vários países na região, lamentavelmente inclusive com o Brasil, assinado recentemente.

(...)
A Colômbia é o segundo destino mundial de ajuda financeira para fins militares e de material bélico dos EUA, após Israel; tem as Forças Armadas mais numerosas, armadas e treinadas da América do Sul. Um dos objetivos principais do imperialismo, diante da crise sistêmica do capitalismo, é fomentar guerras localizadas, sobretudo contra países fora de sua esfera de dominação e, preferencialmente, possuidores de riquezas naturais.

(...)
Os EUA já se associaram a estas “denúncias” do governo colombiano e já agitam propostas de levar o caso para organismos multilaterais que hegemonizam. As relações diplomáticas entre a Colômbia e a Venezuela estão cada vez mais tensas. É necessária uma urgente ação política para evitar o agravamento do conflito, que só interessa ao imperialismo e à direita, não só colombiana, mas de todos os países da América Latina, que fazem de tudo para ajudar a derrubar o governo venezuelano, através de sua satanização e manipulação.

Aqui no Brasil não é diferente. Toda a mídia burguesa se associa às denúncias do governo colombiano e a direita aproveita o momento eleitoral para criticar o governo brasileiro exatamente em relação a um dos poucos aspectos que os internacionalistas nele valorizamos. Apesar da vacilação, da dubiedade e das contradições - em face do objetivo principal da política externa brasileira de transformar o país numa grande potência mundial -, ao Estado brasileiro não interessa a guerra imperialista, mas sim a expansão do capitalismo brasileiro.

Ivan Pinheiro é secretário Geral do PCB.

Texto na íntegra: http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=1849:nas-montanhas-da-colombia&catid=39:colombia

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(Jornal O Globo) Castañeda: Brasil não consegue dizer que as Farc são terroristas

Para o escritor e historiador mexicano Jorge Castañeda, a política externa brasileira vive uma situação esquizofrênica. O Brasil defende até o extremo a democracia em Honduras, mas é indiferente, segundo ele, à morte de um preso político cubano ou à fraude nas eleições do Irã. Para Castañeda, há um problema de identidade.

- O Brasil não consegue tomar decisão sobre a questão da Colômbia, por exemplo. Nesse conflito com a Venezuela, não é quem grita mais, porque os dois são bons em armar escândalo, mas se as Farc são um movimento revolucionário armado, que luta por suas causas, ou um grupo terrorista. O Brasil é incapaz de dizer que as Farc são uma organização terrorista - disse ele, ontem à noite, no debate "Diálogos do nosso tempo", mediado pela jornalista Míriam Leitão.

Texto na íntegra:http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/07/28/castaneda-brasil-nao-consegue-dizer-que-as-farc-sao-terroristas-311721.asp
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(Revista Veja) Perguntas e Respostas

Sobre as FARC

1. Quem são e o que querem as Farc?
2. Elas atuam desde quando?
3. Que métodos utilizam na busca por seus objetivos?
4. Por que são terroristas?
5. Qual é a relação da facção com o tráfico de drogas?
6. Quantos reféns estão em poder das Farc?
7. O que significou a recente libertação de duas reféns?
8. Quais os grandes golpes do governo contra a narcoguerrilha?
9. Qual é a posição do governo colombiano sobre o grupo?
10. Quem se alia ao governo no combate às Farc?
11. E quem as apóia?
12. O que a população colombiana pensa das Farc?
13. Existem outros grupos políticos criminosos na Colômbia?

1. Quem são e o que querem as Farc?
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia são um grupo de rebeldes de ideologia comunista cujo objetivo declarado é tomar o poder no país pela força. Gostam de se autodenominar "guerrilheiros marxistas", dada a inspiração esquerdista que tiveram quando da sua criação, em meio a uma guerra civil ocorrida na Colômbia nos anos 60. Há muito tempo, entretanto, degeneraram em uma espécie de seita de fanáticos que vive à custa do tráfico de cocaína e de toda sorte de barbaridades. Contam atualmente com 16.000 homens.

3. Que métodos utilizam na busca por seus objetivos?
Seqüestros, tráfico de drogas, extorsão e assassinatos são as principais técnicas que constam na cartilha das Farc. Estupros de reféns e tortura vêm a reboque, como descreveu Consuelo González, uma das cativas libertadas em janeiro. Suas vítimas são acorrentadas pelo pescoço, obrigadas a marchas forçadas no meio do mato e submetidas a cirurgias improvisadas com facas de cozinha. Não satisfeitas, as Farc transformaram a Colômbia na líder do ranking mundial das vítimas de minas terrestres – em sete anos, 9.500 pessoas foram atingidas pelos artefatos. No mais, recrutam boa parte de seus novos membros entre garotos de 10 a 14 anos de idade. Após se embrenharem na selva, os jovens são isolados do mundo exterior, da família e perdem o próprio nome, substituído por um "nome de guerra".

4. Por que são terroristas?
Que qualificação se dá a uma organização de seqüestradores e narcotraficantes que comete todos os crimes descritos acima? Conforme estabelece o conceito da ONU, as Farc não podem ser consideradas outra coisa que não uma organização terrorista. Não lutam contra um governo totalitário ou ocupação estrangeira. É como terroristas que as vêem os Estados Unidos e a União Européia. Delinqüentes comuns, eles vivem de seqüestros, tráfico de drogas e extorsão. Terroristas, eles torturam os seqüestrados, cometem atentados a bomba e executam a sangue-frio militares e civis. O debate semântico só existe hoje devido ao apelo feito pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, para "o reconhecimento da guerrilha colombiana como forças insurgentes".

8. Quais os grandes golpes do governo contra a narcoguerrilha?
Sua maiores baixas foram exatamente nas mais altas patentes desde o início de 2008. Em 1º de março, Raúl Reyes, segundo em comando, foi morto em ataque aéreo. Seis dias depois, Ivan Rios, tesoureiro das Farc, foi morto por um guarda-costas, que recebeu a recompensa de 2,7 milhões de dólares oferecida pelo governo colombiano. Para provar sua morte, o guarda-costas entregou ao governo a mão direita (cortada depois de morto), documentos de identidade e o computador pessoal do chefe. E ainda março – mas só divulgado em junho – morreu de infarto o fundador e “el supremo” das Farc, Manuel Marulanda, o Tirofijo. Além disso, cada vez mais guerrilheiros se entregam ao governo.

10. Quem se alia ao governo no combate às Farc?
O governo colombiano tem na maior potência do mundo o seu principal aliado na luta contra os narcoguerrilheiros: os Estados Unidos. Uribe é o melhor amigo da Casa Branca na América do Sul, o que lhe permitiu implementar uma cooperação militar com Washington que tem rendido bons frutos. Apesar de ele ser um dos raros presidentes que podem ser levados a sério nos países fronteiriços com o Brasil, o governo Lula é daqueles que tratam Uribe com frieza. O presidente brasileiro não deixou de classificar, porém, os atos das Farc como “abomináveis” no início de 2008.

11. E quem as apóia?
Na linha de frente do cenário internacional, as Farc têm o apoio de Hugo Chávez. O caudilho venezuelano sustenta que a organização tem um projeto político legítimo, que ele associa ao seu próprio socialismo bolivariano. Sua proposta de retirar o nome das Farc da lista de grupos terroristas internacionais recebeu um único apoio – o do presidente Daniel Ortega, da Nicarágua, cujo passado inclui a tomada do poder pela força das armas. Fora isso, há em lugares da Europa uma visão romântica da guerrilha, especialmente por parte dos governos da França e da Espanha, que pressionam Uribe para negociar um acordo que liberte os reféns mais conhecidos. Passam longe de apoiar os criminosos, contudo.

Texto na íntegra: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/farc/index.shtml

domingo, 20 de junho de 2010

Sinulado ENEM_ 16/06

Boa tarde estudantes,

primeiramente, obrigado por fazerem as provas que passei ontem. Na próxima aula de Geografia devolverei as provas e comentarei alguns pontos selecionados. Com isto, segue o gabarito e a prova (em pdf).

Gabarito:
01 – A
02 – A
03 – B
04 – A
05 – D
06 – E
07 – C
08 – B
09 – A
10 – D

Baixar a prova: AQUI

Ábia Maria - 3
Aline Ferreira - 5
Ana Cristina - 5
Andressa Santos - 5
Antônio Pereira - 7
Carlos Afonso - 6
Carlos Henrique - 5
Caroline Cruz - 6
Diego de Jesus - 3
Eduardo Vicente - 4
Glaucia Pereira - 4
Ingrid Oliveira - 4
Jéssica Silva - 4
Micheli Santos - 3
Monique Pereira - 3
Patrícia Cardoso- 3
Rodrigo Carvalho- 7
Steffani Freitas- 5
Vera Castilho - 5
Verônica Barbosa- 5
Yndiara Costa - 5

domingo, 13 de junho de 2010

Gabarito da Prova da Uerj do dia 13/06/2010

Olá estudantes,
confiram o gabarito da UERJ do vestibular 2011.

Na internet encontram-se alguns gabaritos comentados como os que seguem nos link's abaixo:

GPI

SOS Física (exatas)

As provas e o gabarito já estão on-line no sítio da UERJ: AQUI!

GABARITO:
01 – B
02 – B
03 – A
04 – D
05 – B
06 – B
07 – C
08 – A
09 – C
10 – D
11 – C
12 – A
13 – D
14 – A
15 – A

Espanhol
16 – C
17 – C
18 – D
19 – B
20 – D
21 – A

Frances
16 – C
17 – B
18 – D
19 – C
20 – C
21 – D

Ingles
16 – C
17 – B
18 – B
19 – C
20 – A
21 – D

22 – C
23 – B
24 – A
25 – B
26 – D
27 – B
28 – A
29 – D
30 – D
31 – B
32 – A
33 – B
34 – C
35 – D
36 – C
37 – C
38 – D
39 – C
40 – B
41 – B
42 – A
43 – A
44 – C
45 – A
46 – B
47 – C
48 – D
49 – B
50 – A
51 – C
52 – D
53 – B
54 – D
55 – A
56 – A
57 – D
58 – D
59 – B
60 – A

Coordenação

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Gabarito do Simulado da UERJ

Gabarito do Simulado da UERJ

Nº GABARITO

1 D
2 A
3 B
4 C
5 D
6 B
7 D
8 C
9 D
10 C
11 C
12 C
13 A
14 C
15 A
16 D
17 B
18 A
19 D
20 A
21 C
16 B
17 D
18 C
19 A
20 D
21 A
22 C
23 A
24 D
25 C
26 B
27 D (anulada)
28 C
29 D
30 C
31 C
32 A
33 B
34 C
35 C
36 A
37 D
38 A
39 A
40 A
41 D
42 B
43 C
44 B
45 A
46 B
47 D
48 D
49 A
50 A
51 A
52 A
53 A
54 C
55 B
56 C
57 C
58 A
59 C
60 A (anulada)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Gabarito das Questões de Clima_Geografia

Para imprimir este gabarito: AQUI!

1) Os elementos climáticos são aqueles que fazem parte do clima, os seus componentes, enquanto que os fatores são os que irão influenciar nos elementos, e conseqüentemente no clima.
Exemplos – temperatura, pressão atmosférica e umidade; latutide, altitude, relevo, vegetação, continentalidade, correntes marítimas e massas de ar.

2) O tempo designa um momento pontual das condições atmosféricas do clima de um determinado local, ou seja, tem um caráter momentâneo e pode mudar a qualquer momento em uma mudança de tempo. Já clima se refere a sucessões de tempos de um local, através de seus estudos, por pelo menos 30 anos, assim podendo ser definido o clima de um local.

3) A altitude consegue interferir na temperatura através da concentração de ar. Como o ar consegue reter calor, e em locais de maior altitude o ar é rarefeito, nestes locais, a temperatura será menor, comparada com locais de baixa altitude.

4) Continentalidade/maritimidade. Este fenômeno ocorre porque este fator, conhecido pela proximidade com o continente ou com o mar, influencia na quantidade de umidade de um local, alterando também, a sua temperatura. É conhecido que em locais que sofrem o efeito da maritimidade possuem menor amplitude térmica pela capacidade da água em reter calor, com isso, além da presença da água aumentando a umidade, a temperatura será regulada pela água. Em locais rodeados por terra, a temperatura é mais elevada e bastante seca (pouca umidade).

4) A Noruega é conhecida como um país com baixíssimas temperaturas durante todo o ano, por estar localizado na Zona Climática Temperada. Porém, a presença elevada de peixes em sua costa se deve a influência das correntes marítimas que por ali passam. Por ser uma região fria, suas águas também o são, favorecendo a presença de peixes pela grande oferta de matéria orgânica, que serve de alimento para os peixes. E com a passagem da corrente quente do Golfo, ao se atingir o litoral norueguês, e encontrar com águas tão frias, aumentando a oferta de peixes.

6) A formação dos desertos está ligada à ação das correntes marítimas frias no litoral dos desertos. A maior parte dos desertos estão localizados próximos a correntes frias. Isto se deve a influência destas correntes na passagem de massas de ar frio para o continente. O que ocorre é que, as correntes, ao se encontrarem com massas de ar fria e úmida (que poderiam levar as chuvas para as regiões desérticas), causam chuvas nos oceanos e fazem com que essas massas percam sua força e característica até chegarem ao continente. Com isto, as massas que seriam responsáveis pelas chuvas nestes locais desertos são impedidas pelas correntes frias e chegam ao continente já secas, potencializando as regiões de desertos.

7) A região está localizada logo abaixo do Trópico de Capricórnio, o que a coloca na zona temperada, com temperaturas mais amenas que o restante do país, ou seja, sua latitude influencia no clima. Além disso, esta região também sofre influência das massas de ar frias vindas da região polar, o que ocasionada nas temperaturas mais baixas no inverno.

8) A região Amazônica, está localizada numa zona muito próxima a Linha do Equador, o que faz com que sua temperatura seja bastante elevada. O principal efeito da temperatura local, aliado a enorme biodiversidade local (contribui para o clima através da evapotranspiração das plantas) é a incidência de chuvas praticamente diárias na região. Esse processo é cíclico, pois pela sua localização, a Amazônia tem muito calor, possui muitas plantas que irão fazer a evapotranspiração, lançando muita umidade na atmosfera, causando chuvas na região. Estas chuvas contribuem para a renovação da biodiversidade e a biodiversidade contribui para as chuvas.

9) Explique as características e as causas da ocorrência do clima subtropical no Brasil.
As características do clima subtropical no Brasil são: Temperatura média anual baixa, entre 16°C e 20°C; Amplitude térmica relativamente acentuada; Chuvas regularmente distribuídas nas quatro estações; Índices pluviométricos entre 1000 - 1500 mm / anuais; existência desse clima no sul do país está ligada à posição geográfica (região situada abaixo do Trópico de Capricórnio) e à maior penetração da massa de ar Polar Atlântica (mPa).

Professora Caroline Pires

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Indústrialização Brasileira_Geografia

Olá estudantes,

a próxima aula será sobre Industrialização Brasileira quem tem acompanhado as aulas entenderá que para fecharmos este bloco sobre indústria só falta explicar como todo o processo no mundo industrial refletiu no Brasil!

Qual foi o século que começou a industrialização no Brasil?

Os capitais para investir na indústria migraram de onde?

Por que as indústrias se concentraram no sudeste?

Qual foi o primeiro presidente a dar importância à indústria no Brasil e por que?

O que diferencia a primeira iniciativa industrial no Brasil para a segunda com JK?

O período da Ditadura Militar frente a industrialização brasileira, como foi?

A década de 1990...


Seria utópico(sonhador) de pensar que alguem copiaria estas perguntas e levaria para aula neste sábado? Como sempre acredito nos homens e nas mulheres...

Link: Industrialização Brasileira

Até sábado!

Att,
Gustavo Ferreira

terça-feira, 27 de abril de 2010

Documentação para isenção na UFF

Estudantes,

o documento que segue para download é referente as etapas para conseguir isenção no vestibular da UFF. O documento tem duas páginas de word, por isto não foi posto aqui. Recomendamos que os interessados façam a impressão.

Documento: AQUI!

Att,

Coordenação PVCAN.

sábado, 17 de abril de 2010

Exercícios e Gabarito das questões de Industrialização_Geografia

Olá alunas(os), estudamos I e II Revolução Industrial e estamos caminhando para estudar a terceira Revolução Industrial. Dentro de cada processo de industrialização aconteceu um modo de produção diferente (Fordismo & Taylorismo e Toyotismo & Just-in-Time). Fordismo e Taylorismo ja vimos nas aulas sobre II Revolução Industrial. Agora caminharemos para a TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ou também chamada de REVOLUÇÃO TÉCNICA-CIENTÍFICA_INFORMACIONAL. Aconselho que voces procurem no Google sobre este processo industrial!

Antes do gabarito, responda qual destas imagens representam o fordismo e o toyotysno:





Responda no comentário:
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Segue o Gabarito para baixar e digitado.

Para baixar: AQUI!

Digitado:

1) UFRJ (2007)
Entre os fatores que propiciaram os investimentos externos no setor de serviços tecnológicos na Índia estão: abertura ao capital estrangeiro; política de privatização; qualificação e baixos salários de uma parcela da população; uso da língua inglesa por grande parte dos indianos; crescimento de uma parcela do mercado interno.

2) UERJ (2007)
Uma dentre as mudanças e sua respectiva relação:
• crescimento da produção e do consumo de produtos de alta tecnologia – alto valor desses produtos em relação ao seu pequeno volume
• expansão do comércio eletrônico – compra de mercadorias a distância facilitada pelo comércio via Internet
• fragmentação da produção industrial – crescimento das práticas de terceirização
• sistema Just-in-Time – necessidade de precisão e confiabilidade na entrega de componentes terceirizados

3) UERJ (2009)
Dois dos fatores:
• baixo custo da mão-de-obra do Nordeste
• incentivos fiscais concedidos pelos estados nordestinos
• menor nível de sindicalização dos operários do Nordeste
• dificuldade de concorrência com a produção chinesa, de custos muito reduzidos
• dificuldade de concorrência com países de mão-de-obra muito barata, devido ao baixo valor agregado do setor

Duas das conseqüências:
• redução da emigração
• aumento do PIB regional
• elevação das exportações
• aumento da migração de retorno
• aumento do mercado consumidor
• redução relativa do índice regional de desemprego

4) UFRJ (2010)
Entre as regras associadas ao modelo das maquiladoras temos:
i) isenção de taxas alfandegárias de importação sobre componentes industriais;
ii) isenção de impostos sobre a exportação dos produtos finais;
iii) isenção de impostos sobre a produção industrial;
iv) a flexibilização de leis trabalhistas.

sexta-feira, 9 de abril de 2010